sábado, 28 de junho de 2014

Brasil um país de todos...#só que não#

Morar no Brasil é piada. Aliás, sobreviver no Brasil fica melhor escrito. Todos os dias vemos notícias sobre o que a politicagem desse país anda aprontando para tirar mais do povo brasileiro e encher seus bolsos, descobrimos tarde demais as poucas coisas boas que temos "direito" que nos ajudam de alguma forma a ter um pouco de alívio dessa roubalheira, mas não esqueça a parte burocrática dessa justiça, afinal, se fosse tão fácil, não teria graça. Leis sendo feitas em benefício deles próprios, nem sequer querem lembrar do povo brasileiro que os ajudou a chegar onde estão. Benefícios e mais benefícios para eles e toda a família e o povo brasileiro que se lasque, quem mandou não ser esperto, né?

Pra quê educação, saúde, transporte quando se tem a copa? Não precisamos de portos, de melhores estradas, de hospitais e escolas, de profissionais de saúde e professores bem pagos, afinal, o que esses profissionais fazem, não tem tanta importancia como correr atrás de uma bola e gritar gooooolllll. Somos feitos de palhaços por tanto tempo, que nem temos mais vontade de lutar, afinal, já sabemos o resultado. Aí vem as eleições novamente e pensamos em mudar os que estão lá, quem sabe ainda temos esperança de dias melhores. Doce engano. Não sei se quando eles colocam os pés naquele hospício, eles acabam enlouquecendo como a maioria, se tornam pessoas más e acabam como os veteranos, roubando e roubando tudo e mais um pouco do povo que trabalha quase metade de um ano para pagar os impostos que esse governo de merda nos impõe.


Pensamos mil vezes em sair do país, em viver em outro lugar que você pelo menos consiga ter o básico, coisa que aqui no Brasil está cada dia mais difícil. Mas são tantas burocracias, tantas exigências que chegamos a desanimar só de pensar em vender tudo e sumir. Quem consegue juntar dinheiro para fazer alguma coisa em um país que pagamos os impostos mais altos do mundo? Quem sabe você até consiga, trabalhando em dois ou três empregos, sacrificando a sua saúde para poder ter um pouco de lazer ou até mesmo de paz. Como custa e como dói ser brasileiro, motivo de piada e de pena do resto das pessoas do mundo. Antigamente quando o hino nacional tocava, nós até nos emocionávamos, tamanho orgulho de fazer parte dessa nação, mas hoje quando eu ouço o hino, eu ainda tenho vontade de chorar, mas de tristeza por fazer parte de um país onde a corrupção e a cara de pau batem recordes.

O povo se vendendo por esmolas, sim bolsas esmolas é isso que o governo criou para forçar os mais ignorantes a serem acomodados e depender deles para tudo, e a única exigência disso tudo, é o seu voto, simples assim. Golpe de mestre, hein? Vamos dar algumas migalhas para eles, assim não precisam trabalhar e se tornam dependentes de nós, e ainda no final das contas, vão nos agradecer por isso com seus votos, porque, quem não quer ganhar sem trabalhar duro? Enquanto isso os que estão trabalhando e dando seu dinheiro para sustentar esse bando de chupins, se esborracham de tanto trabalhar, ficam doentes na tentativa de dar uma vida decente a sua família, decência essa que esse bando de corruptos não tem um pingo.

Como não ter vergonha de viver em um país onde o presidente é um analfabeto com um passado mais sujo que pau de galinheiro, onde senadores, deputados, vereadores não tem estudo e os que tem aprendem a roubar mais rápido. Como se sentir livre em um país onde você é obrigado a votar em um bando de urubus que só vão te tirar mais do pouco que você tem, que dizem que todos temos liberdade de expressão, mas quando abrimos a boca para falar algumas verdades, somos ameaçados, humilhados. Um país que tem os governantes ladrões mais descarados do mundo, que não são exemplos para ninguém e continuam lá porque os trouxas continuam votando neles. E ainda tem gente que defende e acha que está tudo maravilhoso, mas eu realmente não sei em que Brasil eles vivem, porque no meu Brasil, as coisas são bem difíceis.


É nítido o sentimento de revolta, de tristeza no rosto daqueles que dão duro todos os dias para levar o pão para casa, sabendo que não existe esperança de dias melhores. Vivemos num país lindo, de terras tropicais, de climas diversificados, de pessoas simpáticas e acolhedoras, mas que está se definhando aos poucos pelo egoísmo de alguns que não tem o mesmo patriotismo que nós. Infelizmente hoje eu sinto vergonha de ser brasileira e ver milhares de brasileiros passando necessidades, onde a obrigação daqueles que nós elegemos era no mínimo dar condições básicas de vida. Mas porque eles deveriam se incomodar né? Eles não precisam de hospitais públicos para serem atendidos, podem ir nos melhores com as mais novas tecnologias para tratar qualquer indisposição, enquanto uma pessoa espera a morte na fila do SUS sendo comida por um câncer terminal. Para que arrumar as estradas se eles podem ir a qualquer lugar do país de helicóptero ou de avião, deixem as estradas ótimas como estão. Estudar pra que? Eles nem de estudo precisaram para chegar aonde estão, então porque investir em uma coisa que nunca fez diferença para eles? É melhor não mencionar o resto para não ficar mais revoltada.

Queria saber onde está a igualdade cantada no hino nacional, que grandeza o futuro espelha nesse país governado por pessoas inescrupulosas, hipócritas e sem coração...cadê a ordem e o progresso descrito na bandeira do nosso país...juro que eu queria saber!




#prontodesabafei#









quinta-feira, 26 de junho de 2014

Coisas boas mesmo!

Sol nascendo, céu estrelado, gargalhadas, roupas limpas e cheirosas esvoaçando no varal, brincar com os cachorros, fazer cafuné nos gatos, abraços apertados, sushi, ganhar um presente, dar um presente, caminhar em um lindo parque, ar puro, viajar, fazer um prato culinário delicioso, sorrir, gratidão, voar de avião, aprender novas culturas, casa limpa, internet funcionando a mil por hora, ouvir nossas músicas preferidas, amigos (aqueles que frequentam a nossa casa), banho quente e demorado no inverno, praia com sol, banho de chuva, família reunida, vinho em um dia frio, cerveja em um dia quente, pijamas limpos e pantufas quentinhas, roupas de cama perfumadas, inverno, livros, ajudar o próximo, roda de violão e churrasco com os amigos, chocolate quente, unhas vermelhas, Eddie Vedder, happy hour, pizza, frutas e verduras frescas. 




Fotografias, lembranças, batida de maracujá, neve e frio, filmes e seriados, mistérios, amor e sexo, arco-íris, pérolas, aurora boreal, paixão, gentileza, flores de todos os tipos, animais de todas as raças, coragem, dizer não, Rock n' Roll, carro com cheirinho de novo, dinheiro inesperado, bom humor, colo de Mãe, pipoca, beijo na boca, céu azul, sucesso, óculos escuros, horta caseira e jardim, cachorro correndo na grama, geladeira cheia de guloseimas, cabelo comprido e liso, mudanças e desafios, dançar, cantar em um videokê, comida saudável, sorvete no verão, sapatos confortáveis, aquele olhar 43, bichinhos de pelúcia, cachecol e touca, perfumes e maquilagem, brigadeiro de panela, dormir até mais tarde, fogão a lenha, motivação.



As cores, ganhar um sorteio, chorar de emoção, feriado e final de semana prolongado, banheira de hidromassagem, planejar uma viagem, honestidade, irmãos, os ensinamentos de Jiddu Krishnamurti, aniversário de criança, nostalgia, trabalhar em casa, escovar os dentes, streaptease, dia de folga, dirigir um carro, salto alto, inspiração, respirar fundo, escrever, liberdade, água de côco, passeio de trem e metrô, tatuagens e piercings, acampamento com amigos, consciência limpa, homem dançando (ah se eles soubessem o quanto ficam sexys...), pensamentos positivos, massagem, borboletas no estômago, rezar, novas oportunidades, café da manhã de hotél (de luxo), aquela mensagem tão esperada, aquela viagem tão esperada, meditar.



Histórias para contar numa roda de amigos, aniversários, vento suave, textos inspiradores, fondue de chocolate, homem cheiroso com a barba por fazer, botox, bolsa de água quente nos pés gelados, feijão e arroz, ter saúde, espiritualidade, caderno novo para começar a escrever, loja de guloseimas, satisfação profissional, ar condicionado (frio), descobrir aonde está coçando e coçar muito, suspiros (os dois tipos), reencontrar uma pessoa especial e perceber que a amizade não mudou ao longo do tempo, fofocar com as amigas, sopas e caldos no inverno, tecnologias, humildade, testar novas receitas culinárias, festa surpresa, jantar a luz de velas, halloween, e tudo mais aquilo que quando você fecha os olhos, o sorriso aparece instantaneamente nos lábios.

...




sexta-feira, 13 de junho de 2014

Ozzy, Cuddy, Bobby e Maggie

Ozzy, Cuddy, Bobby e Maggie são nossos animaizinhos de estimação, que dividem o espaço de setecentos metros quadrados conosco. Os gatos chegaram primeiro, já no início da nossa mudança para o nosso canto, eles vieram meio que de "sopetão", doados por uma dona maluca que queria exterminá-los. Adotamos os dois irmãos (são um casal) e até hoje não tem jeito dos dois se entenderem, apesar de dormirem sempre perto um do outro. Ozzy é mais "dono do pedaço", mia sem parar e extremamente ranzinza. A Cuddy é super tranquila, dorme quase o dia todo e dificilmente incomoda. E assim se passaram quase três anos. Até que um dia, um cachorrinho simpático, começou a aparecer na frente da nossa casa, que na época não tinha portão, fazendo com que o cãozinho e sua amiguinha chegasse até a porta de casa para pedir comida. Logo por esses tempos, fomos viajar para New York e minha sogra ficou de vir tratar os gatos e cuidar deles. Quando voltamos, ela nos disse que cuidou direitinho dos gatos e do Bobby. Bobby? Que Bobby?

Mimis recém chegados - Ozzy e Cuddy
Óinnnn...que saudades!!!
Mimis já adultos e espiando pela janela
Bobby nos primeiros momentos com sua nova família!
Esse foi o nome que minha sogra escolheu para chamar o simpático cãozinho que aparecia todos os dias quando ela vinha tratar os gatos, lhe pedindo comida. Com pena, minha sogra continuou a tratá-lo, assim como os gatos, até o retorno de nossa viagem. E assim, Bobby foi nos conquistando e nos visitando quase que diariamente, até o dia em que cercamos o terreno, e tivemos que fazer uma escolha: deixá-lo do lado de fora e não cuidar mais dele, ou colocá-lo do lado de dentro e assumir todas as responsabilidades que a posse consciente nos pede. Decidimos por adotá-lo de vez. Compramos casinha, remédios (pois ele teve cinomose e quase nos deixou), cuidamos da melhor forma possível, por quase um ano. Mas sentimos que o Bobby ficava triste de vez em quando, pois estava muito solitário, e os gatos não gostaram muito da ideia de dividir seu espaço com um cão.

Cavando no barro na construção da parte nova da casa.
Brincando de imobilizar o papai no sofá!
Decidimos então adotar a Maggie, um filhote que nasceu de um cruzamento de uma American Stafforshire com um vira-latas. Como era doação, meu marido quase ficou maluco pelo filhote. A dona dele nos trouxe no feriado da Páscoa, e por ser muito pequenina ainda ( não tinha quarenta dias quando veio para nós), nos deixou praticamente três dias sem dormir. Chorava muito, como todo filhote e não sabíamos mais o que fazer para acalmá-la. Já tínhamos até ligado para a dona vir buscá-la, pois o Bobby de início não gostou muito da ideia. No quarto dia, onde ela seria devolvida à mãe, Bobby começou a aceitá-la, meio que a contra-gosto, mas pelo menos parou de atacá-la tanto. Decidimos então tentar mais um pouco e devagarinho os dois foram se entendendo do jeito deles. 

Maggie no primeiro dia com sua nova família..
Uma semana depois...
A Maggie é bastante agressiva para brincar, e não se deixa dominar fácil pelo Bobby, que pensa ser o dono do pedaço e fica tentando dominá-la o tempo, sem muito sucesso. Quando ele perde a paciência, acaba a atacando e somos obrigados a separá-los por um tempo. Acredito que quando ela atingir a idade adulta, quem vai dominar o Bobby vai ser ela. No momento ela só tem três meses, e já pesa dez quilos, está quase da altura do Bobby, mas apesar dos desentendimentos, eles brincam bastante durante o dia. A noite, como o Bobby teve muitos problemas e sequelas relacionadas a cinomose, ele dorme dentro de casa, e a Maggie por enquanto, dorme na casinha dela, dentro da lavanderia. Logo queremos comprar outra casinha para ela, pois está crescendo muito rápido e quase não cabe mais na casinha que era do Bobby.

Já amiga da Bobby..
Curtindo um solzinho num sábado de manhã...
Mãe brincando com a Maggie...
Maggie desconfiada com a câmera...
No futuro, colocaremos as duas casinhas na garagem e os dois passarão a noite do lado de fora. Apesar deles de vez em quando aprontarem algumas artes, nós estamos bem felizes com nossos quatro bichinhos de estimação, que sempre nos retribuem muito carinho. Os gatos não se dão muito bem com os cães e passam a maior parte do tempo dentro de casa dormindo, mas estamos ensinando-lhes e conviverem todos juntos sem se estranharem. Sabemos que leva tempo e muita paciência, mas aos pouquinhos vamos tentando ensinar todos eles.


Até o próximo post!

terça-feira, 3 de junho de 2014

Notícias e Novidades!

Hoje entramos praticamente na metade do ano. Junho começou, o frio já se apresenta mais rígido, muitas coisas aconteceram desde o início desse ano. Minha horta vingou, já colhi muitas alfaces, chicórias, couves-chinesas, salsinha, cebolinha e mais um montão de coisas, economizando bastante no quesito feira. Tem também meus tomates carolinas que ainda estão verdes, mas o pezinho está tão carregado que chega a entortar. Na real, por duas vezes meus cachorros fizeram um grande estrago na horta, cavando buracos que caberiam um cadáver dentro, arrancando quase tudo o que eu havia plantado. Refiz a horta e lá foram eles de novo. Mas dessa vez só arrancaram uns pés de alface e de brócolis, pois forramos o chão da horta com uma tela plástica, onde plantamos as mudinhas entre os buracos da tela, dificultando aos meliantes cavar mais buracos. Acredito que não conseguirei fotografar a horta completa com tudo o que plantei nela, pois tem verduras que crescem rápido, como a alface, e outros que demoram mais, como os tomates. O que importa é que deu tudo certo, apesar de ter que duelar muito ainda com as aranhas que não queriam deixar seu lar.

Horta que eu fiz...com mudas novas de alface e faltando bastante verduras, que já foram colhidas. A pedra lá no canto é para os cachorros não levantarem a tela que fica embaixo do barro!
Os tomates carolinas logo estarão prontos para o consumo. Na horta temos um pé de tomate comum.

Outra novidade é que finalmente criei a coragem necessária e me exonerei do trabalho onde eu estava. Eu era funcionária pública, acomodada, conformada e deprimida, pois não tinha expectativas de melhorar e também não queria sair da minha zona de conforto. Querendo ou não, me incomodava muito ter que trabalhar desmotivada, "aturar" pacientes e colegas de trabalho mal educados, levantar todos os dias sabendo que até minha aposentadoria (que está longe), seriam todos os dias assim. Depois de pensar muito, decidi que eu precisaria dar um basta, uma chacoalhada porque a vida não é só isso. Eu preciso morrer para me renovar e foi isso que fiz. Matei aquilo que me incomodava e comecei uma nova vida, desempregada (por enquanto), porém feliz.

Decidi me dar alguns dias de folga, e depois partir para a luta, procurar emprego, fazer alguns bicos ou qualquer coisa em que eu sinta que estou fazendo algo de bom pela humanidade e por mim. No momento minha vida se resume a acordar todos os dias e ir caminhar no "Central Park" aqui da minha cidade, voltar para casa e tomar um banho sem pressa, tomar o segundo café da manhã e começar as tarefas domésticas que até então eu estou gostando de fazer. Me sinto anos mais nova, mais revigorada. Porém a partir de amanhã começarei a procurar emprego. Meu currículum foi renovado, fiz uma lista de lugares legais que gostaria de trabalhar e é pra lá que os mandarei. Alguns na área da saúde e outros completamente fora dessa área. Me desejem boa sorte! 

Yessss...
Adotamos uma nova integrante na família, a Maggie. É uma American Stafforshire misturada com um vira-latas, mas que não tem nada de vira-latas. Está crescendo a olhos vistos, uma boa companhia para o Bobby que até então estava muito solitário. Não vou dizer que se dão tão bem como eu imaginava, eles estão se entendendo aos poucos. Apesar deles destruírem minha horta por duas vezes, abrir buracos na grama e fazer muitas artes, são nossa alegria, assim como nossos gatos. As vezes tenho vontade de mandá-los para a lua só com passagem de ida, mas quando eles nos olham tristes, entendemos o porque os amamos tanto. Rezando para que eles cresçam logo e se tornem adultos mais calmos. No fundo nossa vida não seria tão cheia de risadas, brincadeiras e leveza se eles não estivessem conosco, tanto os cães como os dois gatos.

Maggie (de sueter) e Bobby
Esse também era o ano de retornar a New York para matar a saudade, afinal de contas, ser um New Yorker não tem absolutamente nada a ver com o lugar onde você nasceu, mas sim onde se sente em casa. A energia que pulsa nas veias dessa cidade não é algo explicável, é um fenômeno para ser sentido e não analisado. Palavras de uma turista que assim como eu, também se apaixonou por essa cidade tão mágica. Mas infelizmente como agora estou desempregada e ir para NY custa uma pequena fortuna, ficará somente na minha memória os bons momentos que vivemos por lá, até conseguir juntar o dimdim e se aventurar por lá outra vez. No momento estamos decidindo se vamos ou não conhecer uma cidade mais pertinho daqui, que não custaria tão caro. Mas vamos deixar as coisas acontecerem para ver se vai dar certo ou não. Espero sinceramente que aconteça tudo como já está planejado.

NY vista de cima e o Central Park no meio
Engraçado que agora que acabei de escrever sobre NY, começou a tocar a música New York New York do Frank Sinatra aqui no meu computador. Nossa...deu uma saudade...

Chega de news...até o próximo post!