sábado, 19 de abril de 2014

São Joaquim - 3° parte

Vou começar o post comentando rapidamente do almoço. Foi servido um delicioso feijão com arroz, abóbora, farofa, maionese, diversas saladas, e de carne, picanha, alcatra e ovelha. Não sou fã de carnes, mas admito que estavam deliciosa, só a ovelha não sei pois não provei. Os que comeram, aprovaram. De sobremesa foi servido uma sobremesa feita com maçãs e farofa, com um nome francês esquisito que não entendi direito quando meu marido perguntou o que era aquilo. A bebida...vinho a vontade. Foi oferecido dois rótulos da vinícola e quem não quisesse, poderia continuar nos espumantes. A conversa fluía solta  e as taças de vinho não esvaziavam nunca...quanto mais nós tomávamos, mais eram enchidas.

Nós no caminhão para chegar ás vinícolas...depois tivemos que descer e ir com nosso carro porque não haviam lugares suficientes para todos nas caminhonetes. Mas, já que estávamos ali em cima, resolvemos tirar uma foto para lembrar!

Logo após o almoço e a sobremesa, em meio a uma conversa entre os chefes do Fabio e nosso anfitrião, ela, Aline, chefe do Fabio, aponta o dedo para ele de longe e fala: "- Ele quer andar de quadriciclo!!!" Imediatamente, WW o chama-nos para ir passear de carrinho com ele, se dirigindo ao quadriciclo quase que correndo. Lá se vão o Fabio, os chefes dele e WW em direção ao carrinho. Sentam-se tranquilamente e nosso anfitrião sai acelerando como piloto de fórmula 1. Demoram cerca de dez minutos e de repente aponta o pequeno carrinho no horizonte, aparecendo todos descabelados e com um sorriso de orelha a orelha, comentando o passeio. Assim que todos desceram do carro, já havia um casal esperando para passear também, e quando nosso anfitrião olhou para nós três e disse "Vamos?", ninguém pensou um segundo antes de sentar no carrinho.

Aline, Fabio, Jackson e WW
Eu atrás me bobeando...hehehe!
Eu sentei atrás, a outra moça na frente e o marido dela atrás, junto comigo. Posso dizer que nosso piloto era fantástico, mas meio doidinho. Fez um monte de manobras malucas, saltou duas vezes do heliporto com o carro e nós além de rir muito, gritávamos o mais alto que podíamos. Quando ele percebeu que estávamos aproveitando o passeio, saltou de novo no heliporto, deu uns "cavalos de pau" e foi nos mostrar um pouco da fazendo, o pomar de maçãs enquanto contava um pouquinho da história. O passeio foi delicioso e assim que chegamos a casa, já haviam mais pessoas esperando pela aventura. Foi muito divertido.

Degustando as uvas no pé!
Como todos já estávamos um pouco altos e passavam das três da tarde, resolvemos ir embora, afinal de contas, cinco horas de estrada nos esperava para voltar para nossas casas. Nos despedimos de nossos queridos anfitriões, e todos seguiram para o nosso carro que nos traria de volta. Todos acomodados e contando detalhes do passeio, seguimos rumo a Timbó. Após andar alguns quilômetros, nosso motorista começa a acelerar o carro e ele parece perder a força. Meio que pega no tranco, e vai embora por mais uns quilômetros. De repente o carro para e o motorista sai para olhar o motor. Aparece uma fumaça que deixa todos preocupados. Nosso motorista nos diz que a bomba de água estourou e não tem outra alternativa se não pedir carona para o próximo carro e ir buscar ajuda. O problema era que estávamos no meio do nada, sem poder nos mexer do lugar, sem linha de celular, e o posto mais próximo ficava em Urubici, ou seja, uns quarenta minutos de carro dali.

Começando o retorno que durou pouco tempo...
O motorista parou um carro que vinha e pediu-lhe carona, contando o que havia acontecido. O outro motorista cedeu gentilmente um lugar no carro e levou nosso guia para procurar ajuda. Nós então ficamos no carro que até então não poderia ser mexido do lugar, e todos começaram a dar palpites e pensar em uma solução para arrumar o carro. Já eram quase quatro da tarde, logo iria anoitecer e onde estávamos, parecia mais um daqueles filmes de terror de beira de estrada. Juro que eu pensei que seria um tédio esperar o motorista voltar para nos socorrer, mas devo dizer que a partir daqui foi que o passeio rendeu histórias muito engraçadas para lembrar. Nós mal sabíamos, mas nossa diversão acabava de começar...

E aqui começa uma história de terror...e comédia!

Continua no próximo post..

Até logo!

quarta-feira, 16 de abril de 2014

São Joaquim - 2° parte

Em meio aqueles milhares de pés de uvas, fomos caminhando e experimentando os diversos tipos de frutinhas que ali estavam para serem degustadas. Nosso guia nos explicava para experimentar uma "baguinha" que fica exposta ao sol e outra que fica na sombra. Falou também sobre as máquinas que fazem a manutenção da parreira, que na real nem precisa de motorista. Fiquei pasma!

Caminhamos um bom tempo debaixo daquele sol que até então estava delicioso, pois o clima estava bem friozinho, propício para passeios ao ar livre. Chegamos a um tipo de tenda, com mesa e bancos onde haviam funcionários da vinícola abrindo espumantes e cortando pedaços de maçãs que degustamos logo após um saudoso brinde. Experimentamos três tipos de espumante que foram servidos com maçãs e bolachas salgadas. Aproveitamos a vista maravilhosa para bater mais fotos e ouvir mais um pouco da história da vinícola. Já passavam das onze horas da manhã quando continuamos nosso passeio de volta ao casarão onde tínhamos chegado, e logo fomos todos convidados para um almoço na casa de nosso simpático anfitrião.

Nosso anfitrião explicando os diferentes tipos de uvas
Eu concentrada na explicação de WW

Caminho de volta ao casarão

Muitas flores coloridas ao longo da estrada...

Todos a postos em seus transportes, começamos o trajeto à casa de WW, que havíamos visto apenas de longe, sobre uma montanha, bem longe da nossa realidade. Antes de todos embarcarem, nosso anfitrião pediu para que não batêssemos fotos da casa, nem utilizássemos o intagram, facebook ou qualquer meio onde expusesse a sua casa. Quando estávamos chegando perto da casa, entendi o porque que ele não queria mostrar sua casa ao mundo. Ali era com certeza um pedacinho do paraíso. Árvores carregadas de maçãs davam um colorido à aquela paisagem que não tinha mais fim. Flores, frutas, muito verde, alguns animais soltos ao ar livre, vários quadriciclos estacionados nas garagens e uma simpática senhora vestida com uma bata vermelha, comprida até quase nos pés com óculos escuro, nos recepcionou amavelmente na porta da casa. Era a esposa de nosso amigo WW.

Entrada da casa...
Assim que chegamos na porta, fomos recepcionados pela anfitriã que abraçava e beijava todos os convidados e assim que passávamos por ela, já haviam outros funcionários da casa com taças de espumante nos oferecendo para beber a vontade. Todos com taças de champagne na mão olhavam deslumbrados a casa e a vista daquele lugar, parecendo até um filme de cinema. Haviam sobre uma bancada, várias garrafas de vinhos caríssimos e importados, que foram degustados provavelmente em alguma ocasião especial, pois os preços de cada garrafa exposta custava sem dúvida uma pequena fortuna. Toda a decoração da casa era impecável e de muito bom gosto, com objetos trazidos de todos os lugares do mundo, expostos aos convidados para serem olhados, tocados e apreciados.



Tanto os funcionários da casa quanto da vinícola que agora se misturavam, eram super atenciosos. Estavam sempre com uma garrafa na mão, esperando alguém esvaziar a taça para enchê-las novamente.
Uma senhora muito simpática apareceu com uma bandeja com várias xicarazinhas cheias de caldinho de feijão e o cheiro daquele caldinho encheu os olhos e a boca de água. Pegamos uma xícara cada um e degustamos junto com o espumante que era servido a vontade. Assim como o espumante, o caldinho também era servido a vontade, mas não queríamos estragar nosso apetite pois o almoço que nós víamos sobre o fogão a lenha e na churrasqueira (transparente) eram de tirar o fôlego.

Continua no próximo post...

Até logo!