segunda-feira, 23 de abril de 2012

Chuvas de verão

Relâmpagos cortavam o céu
na vasta escuridão inefável
e o vento anunciando
que a tempestade está chegando
sem procrastinar sua fúria

O corvo crocitou,
observando que a chuva majestosa
se aproximava inexoravelmente,
e imaginando a sua autoridade
bateu asas e voou sem destino
Consternado

Enfim o barulho atroador da chuva
chegou forte e imponente
tomando tudo a sua frente
transformando a noite tranquila
sem medo ou comiseração

Sua força era colossal
tão delicada e ao mesmo tempo atroz
por onde passava, tudo levava
deixando um rastro de solidão
naquela imensidão castigada

E então o silêncio reapareceu
tristeza, melancolia e devastação
pedaços e dores por todos os lados
E a angústia se mistura a esperança
do recomeço, do medo, do nada.


Flávia!


sábado, 21 de abril de 2012

Filmes

Assistir filmes é um dos meus "passatempos" preferidos, principalmente quando o tempo resolve esfriar ou chover. Se aconchegar debaixo daquele cobertor quentinho, na cama ou no sofá, com uma taça de vinho ou uma xícara de chocolate quente, e aquele pote de pipoca enorme para acompanhar o filme. Bom mesmo é se o filme for de terror ou suspense, deixando a gente naquela ansiedade, olhos grudados na telinha da TV, e aquele grito trancado na garganta, quando o malvado da história resolve aparecer de repente.

Quando éramos crianças, eu tinha uma prima mais velha que morava com a minha avó, ao lado da minha casa. As sextas feiras era de praxe nos juntarmos (eu, ela, meu irmão e minha outra prima) para assistir filmes, e a melhor parte de assistir com ela, era ver os sustos e os gritos que ela dava, durante o filme inteiro. Nós nos assustávamos mais com ela do que com o filme. E geralmente nessas "sessões de cinema", passavam filmes de terror, como Sexta feira 13! Para ela o filme era de terror, mas para nós acabava se tornando uma comédia, tamanho pulos e sustos que ela levava.

Sexta feira 13 era um dos nossos filmes preferidos na infância.
Dentre os inúmeros filmes que eu assisti e adorei, alguns ficaram na minha memória, algumas cenas, algumas frases, alguns sorrisos e lágrimas também. Acho que filmes bons são isso, deixam marcas, lembranças e talvez, algumas lições. Ultimamente assisti Ensaio para a Cegueira, que fazia muito tempo que queria assistir, e me arrependo de não ter assistido antes. Super filme! E outro que assisti recentemente e que gostei muito foi O Jardineiro Fiel, indicado por um palestrante em um curso que fui sobre medicação em janeiro desse ano. Vale a pena ver também.

Quando um filme me marca muito, gosto de tê-lo a mão para assistir novamente de tempos em tempos. Comprei alguns filmes que guardo em casa, na minha "estante de colecionador", e que pretendo aumentá-la sempre que possível. Alguns filmes para mim são inesquecíveis, dentre eles estão: Ghost, do Outro Lado da Vida, Top Gun, Um Morto Muito Louco, Um Dia a Casa Cai, O Corvo, Maiores de 18, Mad Max (todos), e os de terror, como: O Grito, O Chamado, A Chave Mestra, Jogos Mortais, e outros que nesse momento minha memória não me permite lembrar. De vez em quando volto a assisti-los para matar a saudade.

Parece minha prima assistindo Sexta feira 13...
 E hoje, está começando a chegar um frente fria aqui em Timbó City, e tudo o que eu mais quero nesse momento, é tomar um banho, preparar os petiscos e me atirar no sofá com meu cobertor para assistir filmes!


Até mais!






sexta-feira, 13 de abril de 2012

Lendas Urbanas II

E vamos continuar a saga das lendas urbanas, que assombraram a infância de muitas pessoas. Porém, existem algumas lendas que se tornam bem engraçadas a medida que o tempo passa,  conforme a pessoa descreve a história e acrescenta detalhes, como por exemplo:

4 - O choque na betoneira - Todos sabem as histórias de choques elétricos que as pessoas costumam levar nas betoneiras, isso não é novidade. Contam os antigos, que o pedreiro (esse personagem era o parente ou conhecido de alguém), terminando seu serviço diário, se apoiou com a mão na betoneira e num movimento, digamos, rápido, ele começou a chacoalhar o chinelo no pé para tirar a areia e poder passar uma água antes de ir para casa. Automaticamente, o pedreiro inteiro começou a chacoalhar, dando a impressão de quem via de longe, que ele estava tomando um choque elétrico. Seu companheiro de obras, o pedreiro numero dois, vendo de longe seu amigo encostado na betoneira, se tremendo todo, não pensou duas vezes: pegou uma pá com cabo de madeira, e bateu com toda força nas costas do amigo "eletrocutado". Não preciso continuar a história, pois vocês com vossas imaginações férteis, já devem adivinhar o desfecho da mesma.

Cuidado com os choques elétricos...hehehe!

5 - O boneco de pano que virava o Chuck à noite - Quando eu era criança, todos nós tínhamos um boneco de pano, que usávamos tanto para para brincar como para deixar sentado em cima da cama para decoração. O problema é que esse boneco era a cara do malvado Chuck, do filme brinquedo assassino, só faltavam as cicatrizes. Então, segundo a lenda, se você deixasse ele no quarto durante a noite, ele criaria vida e iria matar você, como o boneco do filme. Não preciso dizer o quanto medo nós tínhamos do dito cujo boneco, e claro, sempre que eu resolvia ir dormir, o boneco era colocado para fora do quarto, onde tudo era trancado a sete chaves, porta e janela, para não correr o risco de ele entrar por algum lugar e cometer o assassinato. E outro boneco dessa época que causava terror, era o fofão, também muito parecio com o Chuck.

É disso que eu estou falando...

6 - Essa é a lenda que eu particularmente mais gosto, e que sinceramente gostaria que fosse real. "Elvis Presley não morreu!" A frase que reza essa lenda é mundialmente conhecida. Alguns dizem que o viram morando numa ilha, outros juram que ele foi abduzido e tornou-se imortal, enfim, existem tantas lendas que daria para escrever um livro com todas as possibilidades de sua existência. Porém, a mais aceita é que Elvis, após o declínio em sua carreira, fez acordo com um sósia e forjou sua própria morte, comprando essa famosa ilha paradisíaca na costa americana, onde o governo  a fechou desde sua ida para lá. E está lá até hoje, onde somente o governo tem acesso e ninguém pode provar nada. De vez em quando aparece alguém dizendo que viu ele caminhando por aí. Que bom se fosse verdade, né?


Será?

Lendas urbanas são histórias interessantes para se juntar com os amigos, e matar a saudade dos tempos de infância, não importa se ela é assustadora ou divertida. O que importa é a emoção de quem a interpreta, fazendo com que todos lhes dê sua atenção. É diversão garantida!


: )

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Lendas Urbanas

Sábado á noite, amigos reunidos, desconstração total após um jantar delicioso, e algumas taças de vinho depois, a conversa migra para histórias de paranormalidade, espíritos e afins. Claro que todos sabem alguma história chocante, de coisas anormais ou assustadoras para contar. Começamos a relembrar das lendas urbanas que ouvíamos desde crianças, e que todos na nossa idade já conheciam. Lendas urbanas são como histórinhas de terror, que nos eram contadas por nossos pais e avós quando nós desobedecíamos eles, com o propósito de nos deixar em pânico, e consequentemente nos manter em um canto da casa de castigo pensando na história, e na vida. Algumas lendas, me deixavam tão assustada quando criança, que eu chegava a sonhar com o que me contavam, pois os "adultos" usavam todas as artimanhas para fazer a história parecer real. E sempre conseguiam!

Mas vamos falar um pouco sobre algumas lendas urbanas. Para quem não as conhece, vou fazer um pequeno resumo das lendas que marcaram minha infância e que no sábado a noite, foi motivo de uma longa, tensa e prazerosa conversa.

1 - A bola de fogo. Essa famosa bola de fogo, perseguiu os parentes de todo mundo que conhece essa história. Reza a lenda, que quando algumas pessoas (no meu caso, meu avô e meu pai) estavam sozinhas, num lugar distante, a noite, de repente uma bola de fogo começava a flutuar atrás dessas pessoas e persegui-las até onde elas pudessem correr. No caso do meu pai, ele estava de carro, e a luz que o perseguia não saía de trás do carro, até ele reduzir e a "bola de fogo" passar voando ao lado do carro e sumir. Já meu avô foi perseguido em um pasto quando morava numa cidadezinha do interior. A bola de fogo o perseguiu pasto afora, até ele chegar em casa, segundo ele, sem fôlego, quase morto. No caso, essa mesma bola de fogo, fez parte da infãncia de todos os que estavam aqui em casa sábado, das histórias que parentes contavam, e pelo visto, vai continuar varando as próximas gerações. Como diria Dr. House... Interesting!

Era parecida com essa e ficava ziguezagueando no ar, perseguindo as pessoas
 2 - O rapaz mais bonito de salão, era o tinhoso. Essa era outra fábula famosa dos meus tempo, que geralmente nos era lembrada propositalmente na época de quaresma, onde, segundo minha avó, era pecado sair para dançar nos quarenta dias que antecipavam a Páscoa. Conta a lenda, que numa cidadezinha do interior (segundo minha avó, aconteceu no salão de uma pequena igrejinha em Rio dos Cedros), todos estavam dançando animados no baile, quando na porta do salão, apareceu o rapaz mais bonito de que se tem notícias. Ele tirava todas as mulheres para dançar, e todas queriam "ficar" com ele, tão lindo e encantador era o moçinho. A certa altura da gafieira, eis que ele está dançando com uma moça e começa a se transformar no tinhoso, quebrando tudo, machucando as pessoas, e claro, queria levar a moçinha escolhida com ele, para as profundezas do inferno. Fim do baile. Segundo minha avó, ele já tinha carregado algumas. Então fico pensando em quantas vezes a cena se repetiu (segundo minha avó), e ninguém desconfiou do dito cujo... Mais engraçado ainda, é que nenhuma moça que ele carregou era conhecida. Interesting 2 ...

Há muleque, pegador!!!
3- A Maçonaria. Existem ainda hoje, vários mistérios envoltos a respeito da maçonaria e também várias lendas, que nos eram contadas desde que me lembro por gente. A primeira lenda sobre a maçonaria é que quem era maçônico, tinha feito um pacto com o tinhoso para ficar rico, e que se resolvesse abandonar a maçonaria, o chifrudinho vinha buscar um filho ou alguém da família. Bem, até aqui tranquilo para nossa cabeçinha de criança que ficava imaginando como era feito o pacto. Melhor não mencionar o que nossa mente fértil imaginava. Mas a segunda parte da lenda é que nos deixava de cabelos em pé. Todos os maçôns se reuniam numa mesa enorme para comer e beber, com várias mulheres (prostitutas) para se divertirem depois da comilança. Depois que todos haviam acabado suas deliciosas refeições, eram levados para um lugar mais tranquilo com suas acompanhantes e tudo o que sobrava de comida na mesa, o tinhoso vinha comer. Alguns contam que em algumas histórias, a comida era separada antes, pois era escolhida a melhor parte para ele. Bem, a sequência da comida, não muda muito a história. Mas o que nos deixava aterrorrizados era que ele vinha comer...OMG! Medo!

Cumprimento da maçonaria

As lendas urbanas continuam no próximo post...

; )

sábado, 7 de abril de 2012

Quinze anos!

Esse mês, especificamente dia três de abril, eu completo quinze anos de profissão. Faço uma rápida retrospectiva na minha cabeça e fico lembrando alguns dos bons momentos que passei, nessa "carreira" que escolhi seguir, e me vem um sorriso bobo no rosto. A parte triste é difícil lembrar com um sorriso, mas ela faz parte do show. Se eu disser que desde o começo foi fácil, que gostei do que eu vi nos primeiros dias de estágio, eu estaria mentindo descaradamente. Mas mesmo assim, hoje eu estou aqui, quinze anos depois, dizendo o quanto foi bom seguir meus instintos.

Ao mesmo tempo que olho para mim hoje com orgulho, sinto-me uma pessoa de sorte por ter escolhido uma profissão tão bonita e que em pouco tempo aprendi a amar. Lembro-me da minha mãe, chegando nas manhãs frias de inverno em casa, após doze horas de plantão noturno, vestida de branco, com um sorriso no rosto, e pronta para mais um dia de luta. Ela sempre teve dupla jornada de trabalho, ás vezes, até três, mas em nenhum momento eu ouvi ela reclamando que não gostava do que fazia. Era esse exemplo de amor a profissão que eu queria ter, quando escolhesse a minha.


Quando comecei meu curso de enfermagem, não foi nem uma nem duas vezes que voltei para casa chorando e dizendo para minha mãe que estava difícil. Minha mãe sempre foi uma pessoa muito sincera e direta e me dizia que se eu não iria aguentar o "tranco", deveria dar minha vaga para quem realmente gostava e queria aprender. Passei por uns maus bocados, situações traumáticas e de sofrimento desumano. Com isso, descobri que enfermagem não é uma profissão que você vai gostar desde o começo, muito pelo contrário, como já falei, quis desistir muitas vezes. Você aprende a gostar no dia a dia, trabalhando com o sofrimento das pessoas e ajudando-as no melhor que você puder. Você vai aprender a amá-la com o tempo, e quanto mais ele passar, mas dependente você ficará. É assim que funciona.

Hoje penso que não poderia ter escolhido melhor profissão. Tem dias que são difíceis, que você quer largar tudo porque não acha justo uma pessoa sofrer tanto, e você só quer distância das notícias ruins. Bem, alguém vai ter que ajudá-las a superar a fase difícil, e é aí que eu entro fazendo a diferença na vida de alguém. Amenizando a dor, conversando, orientando e tentando tornar a vivência dessa pessoa um pouco melhor. Essa sensação de poder ajudar alguém a melhorar, não tem dinheiro que pague, e acredito que você não vai sentir essa gratidão em outra profissão. Entendeu por que me sinto tão sortuda?

Obrigada a todos que de alguma forma me ajudaram a chegar até aqui, que me incentivaram, me pediram para desistir (me motivando mais ainda, né mãe?), e me estenderam a mão quando fui eu que precisei de ajuda. Tenho orgulho de dizer que passaram-se quinze anos, e que o amor que tenho pela minha profissão, com certeza é igual aquele que a minha mãe demostrava, toda vez que chegava em casa, após mais um dia de trabalho.

Vocês não sabem a diferença que fizeram na minha vida...

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quarta-feira, 4 de abril de 2012

Páscoa

Mês de abril chegando, e com ele os feriados de Páscoa, e claro, a Páscoa. Ovos de chocolate, cestas com ovinhos e coelhinhos por toda a parte. Apesar de eu não gostar muito de datas comemorativas como Natal e Ano novo, devo admitir que, da Páscoa eu sempre gostei. Acho tudo mais simples, sem simpatias ou comidas especiais. Você procura a cestinha (quando criança, claro), acha e come tudo o que tem dentro. Quando nos tornamos adultos, ganhamos ovos de Páscoa das pessoas que nos estimam e pronto. Sem lentilha, sem pular ondas ou cantar o noite feliz.

A Páscoa sempre me traz boas recordações do jardim de infância. Nessa época, ficávamos fazendo máscaras de coelhinhos, pintando desenhos de ovos de Páscoa, e quando estava tudo pronto, acontecia a melhor parte. A professora anunciava que no dia seguinte, deveríamos vir bem vestidos, com nossos uniformes limpos porque o coelhinho iria passar e distribuir ovinhos. Nem preciso dizer que nós nem dormíamos na noite anterior, de tanta ansiedade.



Chegado o grande dia, todos sentados em suas carteiras, mais comportados, impossível. A professora pedia que todos abaixassem a cabeça e permanecessem assim até elas mandarem, que o coelhinho passaria de carteira em carteira e deixaria chocolates para todos. Lembro-me de abaixar minha cabeça entre as mãos na carteira, e meu coração quase pulava pela boca quando eu via no chão, aquela sombra se aproximando da minha carteira. E quando eu sentia o "coelhinho" do meu lado, colocando alguma coisa em cima da minha carteira, eu começava a tremer, de tanta emoção. Imaginem...o coelhinho do meu lado, mas eu não podia vê-lo, nem tocá-lo. Quanta inocência hein?

E você acha que alguém levantava a cabeça ou se atrevia a espiar? Ninguém se mexia, não ria, não conversava. Somente escutávamos a respiração ofegando do colega da frente e de trás. E na hora certa, a professora mandava todos levantarem a cabeça, e lá estavam - três ovinhos de Páscoa para cada criança. Êxtase total, gritos, risos e comparações de qual ovo era maior ou mais bonito. E todos eram liberados para voltar para casa e mostrar aos pais o que o coelhinho havia deixado. Por isso sempre que a Pascoa chega, eu tenho essas boas lembranças da minha infância, da nossa inocência que hoje não existe mais. Boas lembranças tem que ser lembradas e comemoradas.

E tem também o feriado, que é sexta feira santa e aqui onde eu moro, não se trabalha na segunda também porque é aniversário da cidade. Isso quer dizer que esse ano vamos ficar quatro dias em casa. Uhuuuuuulllll.... Espero ansiosa chegar quinta feira a noite para começar a comemoração de Páscoa, para juntar os amigos que estão chegando, com chocolates e muitos jantares regados a vinho e boa conversa.

Feliz Páscoa a todos!

terça-feira, 3 de abril de 2012

Um ano de blog!

Só para lembrar, dia 29 de março, este blog completou um ano. Sinceramente, não pensei que eu fosse continuar escrevendo por tanto tempo, afinal, muitas vezes minhas inspirações foram passear e não voltaram mais. Algumas vezes pensei em desistir, mas foram poucas... Posso até dizer que estou orgulhosa de mim, pois sempre tive um pouco de receio de falar e principalmente escrever meus pensamentos e opiniões. Sempre fui muito reservada, prefiro só observar e não falar nada. Mas percebi que com o tempo, quando você começa escrever, as percepções das coisas também mudam. Eu me tornei uma pessoa mais detalhista, pois sempre que eu escrevo um texto, fico procurando os erros, os sinônimos das palavras para não torná-las repetitivas. Acho que isso me ajudou muito no quesito língua portuguesa, que nunca foi o meu forte.


Estou feliz com minha insistência, com o apoio de amigos e do meu marido, que sempre me incentivaram a continuar. O meu muito obrigado a todos que me fazem ter inspirações e motivação para continuar escrevendo, aprendendo e acima de tudo, fazendo algo que eu gosto, nos meus tempos livres.

E que venha mais um ano de histórias para contar!

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