quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Dica de vinho

Em comemoração aos nossos dois anos de casamento, eu e meu marido resolvemos  abrir um vinho que tínhamos comprado a algum tempo atrás, e como o preço dele é um pouco salgado, resolvemos abri-lo somente em uma ocasião especial. Esse vinho, é daquele vale-brinde que escrevi a uns tempos atrás que meu marido foi sorteado numa degustação. Você comprava um vinho no mercado que patrocinou a degustação, e ganhava outro de igual valor. Claro que na época, fomos direto nos vinhos mais caros, pois não é sempre que conseguimos comprar uma garrafa de vinho caro, e ganhar outro igual.

Muuuuito bom!

Então, nesse finalzinho de mês, resolvemos abrir uma das garrafas desse vinho, e deixa eu dizer para vocês que ficamos impressionados com a textura, o sabor a cor, enfim, tudo o que esse vinho nos ofereceu. Ficamos extasiados. Ok...menos! Mas esse é com certeza um dos melhores vinhos que já degustamos. Claro que quanto mais caro, mais saboroso o vinho deveria ser, e esse realmente não deixou a desejar! Vou postar a foto para vocês saberem de que preciosidade estou falando.

Felicidade Engarrafada!


Com batata recheada ficou uma delícia!

Quanto tiverem a oportunidade de degustá-lo, façam-o, pois não irão se arrepender. Vale cada centavo pago!

: )

terça-feira, 29 de novembro de 2011

A noite da batata recheada...

Uma das coisas que mais gosto de fazer é cozinhar, aprender novas receitas. Penso em até mais para frente fazer uma faculdade de gastronomia, mas no momento me contento em aprender com nossos amigos mais prendados e com o google as receitas e pratos que gosto de  saborear. Sábado á noite, nosso amigo Paulo resolveu nos visitar e sempre que ele aparece, trás consigo ingredientes e pratos saborosos para fazer e nos ensinar. Dessa vez foi a batata recheada, que é uma comida que eu adoro e nem tinha noção de como era feita, e por incrível que pareça é super fácil. Como diz o Paulo,  é simples mas dá um pouco de mão de obra. Os ingredientes são bem simples: batatas grandes cozidas na água e sal (não deixar elas cozinharem demais, tem que ficar "quase" cozidas), calabresa, pimenta, requeijão e um pouquinho de leite. Mas se vocês acham que vou passar a receita completa aqui, estão muito enganados. Apenas vou deixar as fotos para vocês terem uma noção de como foi feito e ficarem com água na boca. Farei alguns comentários embaixo das fotos, mostrando os passos que ele fez. Qualquer dúvidas procurem ... o google e não o Paulo. Então vamos lá:

Cozinhe as batatas e retire o "miolo" quando elas estiverem mornas...

 Para retirar o miolo da batata, existe uma tecnica toda especial, mas com jeitinho e cuidado, e claro, com a ajuda de uma colher, o espaço para o recheio vai aparecendo. Muita calma nessa hora!

Misture o miolo da batata que sobrou com requeijão, pimenta, um pouco da calabresa e de leite...

Depois que o recheio estiver todo misturado e pronto, vá recheando as batatas. Não esqueça de adicionar ao recheio um pouco de pimenta (caiena, de preferência) que dá um toque especial. Coloque um pouco de requeijão por cima e o que sobrou da calabresa frita, assim como na foto!

Coloque requeijão por cima e o que sobrou da calabresa e leve ao forno até dourar...

Leve ao forno (+ ou - 180 graus) até o requeijão de cima ficar dourado, ou a calabresa começar a escurecer. Não se esqueça que esse tipo de comida é altamente calórica e que deve ser  apreciada com moderação, a menos que você não se importe de passar algumas semanas fazendo exercícios mais pesados que o de costume na academia, assim como é o meu caso.

Bom apetite...hummmmmmmmm!!!

Bem, o que posso dizer é que nossa noite foi bastante proveitosa,  principalmente a companhia e  as conversas, que a comida ficou deliciosa (obrigada Paulo por cozinhar para nós, como já disse, podes casar), e vamos repetir sempre esses encontros com nossos amigos e aproveitar para fazer novas receitas enquanto colocamos a fofoca em dia!


E então, se empolgou? Mãos a obra fazer a sua batata recheada!














sábado, 26 de novembro de 2011

O que você carrega na sua bolsa?

Na minha bolsa, se é que posso dizer que tenho uma, pois diferentemente de qualquer mulher normal, eu não tenho uma bolsa, com zíper e cinquenta coisinhas penduras para guardar minhas coisas. Carrego meus pertences numa bolsinha de pano que ganhei final do ano passado com uma caixa de bombom dentro,  sem zíper ou qualquer tipo de fechamento, presente da nossa querida prefeitura, local onde trabalho. Talvez você pense que sou uma relaxada ou coisa parecida, mas na verdade tem coisas que as mulheres querem e fazem, que para mim não fazem diferença nenhuma. Ter uma bolsa caríssima ou cheia de frufrus é uma delas. Mais alguns exemplo para vocês tentarem entender: só de pensar na idéia de sair para comprar roupas, sinto calafrios. Detesto comprar roupas. Não tenho aquele frenesi que a mulherada tem quando vê uma vendedora ambulante de jóias, quando sai uma nova moda de roupas ou seja lá o que for, geralmente me interesso em alguma coisa depois que já passou. Acho que não sou desse mundo, sei lá!

Isso não me pertence!

Voltando a falar das bolsas. Na minha bolsa de pano sem zíper eu carrego os seguintes itens: um livro, um caderno onde escrevo de tudo o que você imaginar, mais um caderninho menor (não sei para quê, mas ele continua lá), o meu celular, fones de ouvido, pendrive, crachá (que eu não uso), creme para as mãos, no momento, um envelope com uma rifa que terminei de vender essa semana para garantir minha cesta de Natal, uma lata de pastinhas valda (caso começe um ataque de tosse), protetor solar labial, um amarrador de cabelo tipo piranha (mulher sabe o que é isso), um molho de chaves com um chaveiro gigante e colorido de pano em formato de estrelinha que ganhei de uma paciente, alguns comprimidos para dor (só faltava não ter, né, trabalhando em uma farmácia), a minha carteira com documentos, uma caneta e toda a minha maquilagem dentro de uma necessaire. Você deve estar imaginando que minha bolsa deve ter o tamanho do saco do Papai Noel, mas vou mostrar para vocês como estão enganados!

Isso é só a metade do que carrego dentro dessa bolsa aí...

...o resto não coube na foto, hehehehe!

E você achando a minha bolsa gigantesca, não é? Pois fique sabendo que tem mulheres que carregam tanta coisa dentro da bolsa que chegam a ficar com dores nas costas quando chegam em casa no fim do dia, tamanho peso do material "necessário". Sabe, ás vezes me sinto até diferente da maioria das mulheres por não me interessar nessas coisas que quase todas as mulheres que convivem comigo se interessam. Minha mãe brigava muito comigo porque ela dizia que eu não era uma "menina meiga", justamente porque eu não penteava o cabelo (não penteio até hoje), não comprava roupas (usava o que eu ganhava da minha prima), não queria saber de produtos de beleza (exceto perfumes, sempre os amei), não colocava um vestido nem matando. Acho que fui uma decepção para minha mãe no quesito "ser feminina". 

Claro que com o tempo as coisas e os pensamentos mudam, agora, por exemplo, eu até uso maquilagem, coisa que até os 23 anos nunca tinha feito. Gosto tanto que como falei carrego o kit todo dentro da bolsa. A bolsa de uma mulher guarda muitos segredos, é como se você abrisse um livro e descobrisse muita coisa sobre a vida da pessoa. É por isso que a maioria das mulheres não deixam ninguém olhar dentro, principalmente um homem. E se você for homem e sua companheira não se importa de você fuçar lá dentro, sinta-se privilegiado. Dentro da bolsa, você vai encontrar todos os segredos e mistérios de uma mulher.

E você? Carrega o que na sua bolsa?

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Eu? Vida Saudável? Tô Tentando...

Toda vez que eu abro algum site ou pego alguma revista para ler, um dos assuntos que mais me interessam  é sobre vida saudável. Ontem mesmo eu estava lendo sobre alimentos que devemos comer para manter a pele, o intestino, o cabelo, enfim, tudo saudável e no lugar. Em qualquer matéria que você lê sobre esse assunto, os autores falam sempre a mesma coisa: Pratique exercícios físicos, coma alimentos saudáveis, tome bastante água, no mínimo dois litros por dia. Leio isso tantas vezes por dia que as vezes as matérias conseguem fazer uma lavagem cerebral momentânea em mim, fazendo com que eu busque um copo de água ou procure alguma coisa saudável para beliscar. Mas para mim, isso é uma ironia, porque se existe uma pessoa sedentária nessa vida e preguiçosa, essa  pessoa sou eu. Não tomo dois litros de água por dia, talvez um copo e olhe lá, alimentos saudáveis só quando estão na minha frente e meu marido insiste para eu comer, e quanto a atividades físicas, bem...tive que voltar para a academia porque minhas costas doíam muito e sempre que paro de ir alguns dias, a dor retorna, me obrigando a voltar com o rabinho entre as pernas. Mas deixo beeeemmm claro que não é por estética e sim por livre e expontânea pressão médica (e do meu marido). Se realmente não doesse tanto, juro que eu não iria nem amarrada.

Hummmm!!!

Como havia comentado no post anterior sobre a intolerância/impaciência das pessoas, aqui nesse post sobre querer manter hábitos saudável, essa impaciência se encaixa direitinho, porque queremos ter saúde sem ter que fazer muito esforço, não é? Queremos que a barriga vá embora por osmose, que o corpo se hidrate sem tomar um gole de água e a pele esteja tinindo sem fazer nada para mantê-la saudável. É tão óbvio que sem  nenhum esforço, nada acontece, nada muda e as coisas só tendem a piorar quando falamos em saúde. Sei que estou falando em coisas que deveríamos ter por hábitos e que nem eu mesma faço, mas veja a parte boa de eu estar aqui escrevendo sobre saúde: só de estar aqui criando esse post, de um lado da minha mesa tem uma maçã tipo branca de neve (aquelas beeemmm vermelhas e gigantes) e do outro tem um copo de água que acabei de buscar. Alguma motivação eu tive para praticar algo saudável enquanto eu escrevo esse texto. Isso já é um começo.

Tome água, tome água, tome água...

Se cada vez que você ler uma matéria sobre "tome muita água" buscar um copo de água para tomar, já está saindo no lucro. Tenho conciência que da noite para o dia os hábitos não mudam, e que não devemos fazer nada forçado, mas mudar devagar, acrescentando comidas saudáveis ao cardápio, se não puder ir na academia, caminhe um pouquinho mais, e cada vez que ler sobre vida saudável, tome um copo de água. Pode ser pouco, mas é melhor do que nada. Eu estou tentando fazer a coisa certa e mudar aos poucos, e consegui  adquirir alguns hábitos saudáveis graças a insistência do meu marido (obrigada amor...), como comer um iogurte com aveia todo dia, comer salada de frutas enquanto assistimos seriados, em vez de salgadinhos como eu fazia, tomar uma taça de vinho seco quase todo dia, substituir o refrigerante por suco de frutas nas refeições, ter o máximo de saladas  possíveis quando almoçamos e jantamos e também manter a motivação de ir para a academia pelo menos três vezes por semana. Sei que requer disciplina, mas pelo menos eu já comecei, e vou tentar mudar cada dia um pouquinho para ter uma vida mais saudável, juro!

PS: O copo de água já terminou e agora, se me dão licença, vou comer minha maçã!

Beijos com gosto de maçã!

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Tolerância Zero

Estava pensando esses dias aqui com meus botões, como de uns tempos para cá, as pessoas se tornaram menos tolerantes, exigentes, impacientes e consequentemente mal educadas quando vão procurar algum serviço, ou precisam de alguma coisa. Qualquer coisa! No trabalho, no trânsito, na fila do supermercado, nas lojas, enfim, em todos os lugares, as pessoas não tem mais paciência para esperar nada, não lêem os avisos pois é mais fácil perguntar, e se a resposta desejada não for a esperada, as pessoas te olham de uma maneira como se você fosse culpado pelo mundo ir de mal a pior. Essa intolerância está cada vez mais visível, mais a flor da pele, e cada vez mais agressiva no ser humano, parece que a paciência se perdeu em alguma esquina e ninguém mais a encontrou.Tenho a impressão que chegará o dia em que as pessoas nem poderão mais se olhar, tamanha intolerância.


Trabalho em um setor público, com distribuição de medicamentos de alto custo, ou seja, essas medicações o SUS não fornece por serem muito caras, e para consegui-las, as pessoas precisam entrar com um processo contra o estado. Então, as pessoas chegam aqui com a prescrição médica e quando explicamos  para elas como funciona todo o processo, a parte burocrática exigida pelo órgão responsável que autorizará a medicação, as pessoas olham para nós como se fosse brincadeira, incrédulas de toda a documentação que precisam trazer para abrir o processo, pois querem a medicação na hora, sem esforço nenhum. É incrível como as pessoas querem receber as coisas sem se incomodarem com nada.

E assim é em toda parte, não só aqui onde trabalho, mas em todos os lugares que eu vou, as pessoas estão mais exigentes em relação a tudo. O problema é que muitas não se informam sobre o assunto em questão ou recebem informações erradas e já chegam no lugar que precisam, com a resposta pronta. Acho mais do que certo as pessoas se informarem sobre as suas doenças, seus direitos, e tudo o que precisam para viver melhor, mas tem que se informar direito. 

Ano passado tive um problema com um banco, que cometeu um erro grave contra minha pessoa e por toda a impaciência, intolerância e deboche da parte deles, acabei processando-os por danos morais e acabei ganhando esse ano, o dito processo. Mas como falei anteriormente. Eu fui me informar dos meus direitos, fiz tudo dentro das leis, toda vez que me chamavam de mentirosa indiretamente eu mantive a calma e segui em frente. Em momento algum eu fui agressiva com alguém, mesmo sabendo que o erro foi deles e eu não tinha culpa de nada, mas confesso que muitas vezes a minha paciência chegava no limite, e aí eu chorava...não foi fácil! Mas o que eu quero dizer aqui, é que nada precisa ser feito com raiva, selvageria, impaciência ou seja lá qual sentimento negativo for, por que no final, se você tiver a informação certa e a paciência de esperar, tudo vai dar certo. Ter essa paciência que as pessoas já não tem mais. É realmente uma pena, mas seriam evitadas tantas brigas, caras feias e inimizades se as pessoas soubessem esperar o momento certo para resolver as coisas.

O ser humano é realmente complicado.


E mais um ano está acabando...

A exatos 40 dias para terminar o ano, menos de 32 dias para entrar em férias, parece que o tempo resolveu andar mais devagar para nos sacanear, para nos deixar mais ansiosos e menos tolerantes. Aqui onde eu trabalho, já está tudo enfeitado aguardando a chegada do Natal, com uma árvore enorme na entrada do segundo piso, com direito a pisca-pisca e tudo, criando aquele clima nostálgico de  final de ano. Com todo esse clima natalino, começam a pipocar na cabeça, aquelas perguntas que aparecem todos os finais de ano:  Onde vamos passar o Natal? E a virada de ano? Onde vamos passear? Quanto tempo vamos ficar? Quem vai cuidar dos nossos gatos? E a pergunta báscia: Temos dinheiro para fazer isso? E por aí vai...

Assim, nossas cabecinhas ficam pensando incansavelmente, todo o tempo que antecede nossas merecidas férias, fazendo planos, cálculos, nos surpreendendo com novas idéias, e nos deixando cada vez mais ansiosos pelas festas e férias de final de ano. Eu e meu marido, temos alguns planos, idéias e até algumas decisões já tomadas em relação a essa muvuca de comemorações. Esse ano para nós foi bastante corrido, tivemos que economizar muito para conseguir pagar nossas contas nos prazos, afinal, realizamos nosso sonho da casa própria. Se eu fosse fazer uma retrospectiva de 2011, acho que ainda estamos com o saldo positivo, apesar de todos as intercorrências e obstáculos que passamos. Mas isso é matéria para outro post. Continuamos a falar do clima natalino de final de ano!


Quando dezembro está chegando, as pessoas começam a enfeitar suas casas, ouvimos de vez enquando, músicas natalinas tocando nas tardes de sábado nos vizinhos, as lojas enfeitam suas vitrines com motivos natalinos, roupas brancas, e algumas colocam um Papai Noel sentado na porta para distribuir balas para as crianças, criando aquele clima único, de que mais um  ano está indo embora e outro virá  novinho em folha, de presente para nós, onde podemos recomeçar tudo, ou dar continuidade naquilo que não conseguimos terminar esse ano. E todos os anos essa chance se renova!

Ah claro... o Papai Noel. Sem a presença dele, o final de ano provavelmente não teria o mesmo sentido, não seria tão mágico e bonito como é. Crianças aguardando ansiosas a chegada do bom velhinho, na noite de Natal, com presentes, chocolates e uma mensagem de paz. Tudo isso faz parte do Natal, sem falar nas comilanças, claro, juntar a família para a ceia, trocar presentes, rezar e reencontrar pessoas ou parentes que não vimos o ano todo, mas que nessas ocasiões estarão perto de nós para comemorar junto, para nos abraçar e nos desejar um Natal abençoado.


E depois de toda essa festa de Natal, dos abraços, sorrisos, reencontros, comilanças (não esqueçamos aqui do panetone que eu amo e só existe nessa época do ano), temos ainda a comemoração da chegada do Ano Novo, que sempre é motivo de muita festa. Todos vestidos de branco, brindando com os amigos ou parentes, comendo aquelas comidas que todos dizem nos dar sorte e boas vindas ao ano novo, e fazendo aquelas simpatias, como pular 7 ondas, comer lentilhas, e mais algumas que nem lembro agora. Mas o que importa é comemorar, se divertir e curtir o máximo possível tudo isso, porque só vamos fazê-lo uma vez por ano, então tem que valer a pena e  tem que ser especial.

E que venha as festas então!

terça-feira, 15 de novembro de 2011

As Diferenças no Casamento

Estava aqui sentada na frente do PC, pensando em algum assunto para escrever,  quando meu marido entrou na minha sala (sim, eu estava no trabalho). Eu falei para ele que estava sem nada para fazer e sem inspiração para escrever, apesar do nosso feriadinho emendado ter sido bem aproveitado, e histórias não faltariam, para contar e criar novos post, mas hoje particularmente estou meio sem inspiração para nada. Aí ele ficou me olhando e disse para escrever alguma coisa sobre as diferenças no casamento. Bem, você deve estar imaginando que para ele me dizer para escrever sobre esse tema, nós provavelmente estamos de burrinho um com o outro, porque fechou o tempo já na primeira hora do dia. Hehehehe, não é bem assim! Mas então vamos lá, falar sobre as diferenças nos relacionamentos.

Todas as pessoas, TODAS, tem opiniões e comportamentos diferentes uns dos outros, isso faz parte do desenvolvimento humano e sendo assim, claro que haverão conflitos e diferenças não só nos casamentos, mas em todos os lugares onde tiverem duas pessoas com opiniões diferentes. É importante ter opinião própria, mostra que você tem interesses e defende o seu ponto de vista sobre as coisas.

As pessoas dicutem  porque não chegam a um entendimento em relação a algum assunto, mas quando falo discussão não me refiro a berros, desrespeito e barracos, afinal, você deve mostrar sua opinião sobre as coisas, sem perder necessariamente o respeito e sem alterar a voz. Conversar e expor a idéia de cada um e por aí decidir em comum acordo qual o melhor caminho, ou a melhor solução para o problema. É importante entender o que está causando o conflito, perceber a expressão no sentimento do outro e como vamos fazer para resolvê-lo.

Claro que nem sempre as pessoas chegam  num acordo, afinal, somos humanos e temos defeitos, não podemos agradar o outro o tempo todo, mas podemos nos esforçar para melhorar a convivência, e isso  não quer dizer que duas pessoas que vivem juntas e discutam, não se amam. Vejo a discussão positiva como uma maneira de se importar com o outro, porque quando você quer que o outro entenda seu ponto de vista, é porque você se importa com ele. Se você realmente não se importasse, para que perder tempo discutindo! Eu não discuto com quem não me importo.

Em muitos casos, os conflitos e discussões bem administrados (aí que entra o respeito que falei anteriormente), podem gerar mudanças positivas no comportamento das pessoas, pois fazem com que procuremos soluções,  para tentar resolver o problema de forma mais amena. Sempre ouvi dizer que quando duas pessoas discutem, nenhuma das duas está ouvindo, e isso é um perigo para acabar com um relacionamento. Temos que ouvir o que o outro tem para dizer. Quando decidimos alguma coisa em um conflito, temos que fazê-lo de maneira sincera, com o coração. De nada adianta você concordar com seu marido que vocês vão pintar a casa de azul, se no fundo você queria verde, e ficar chateada toda vez que olhar a casa pintada de azul. Aí não houve bom senso e nem um comum acordo. Como já falei em outro post, tem que haver parceria.

Quando duas pessoas resolvem morar juntas, com certeza haverão algumas divergências em relação aos costumes adquiridos na nossa criação, hábitos que ás vezes incomoda o outro, e nem sempre vocês chegarão em um acordo do que fazer para o jantar. Mas com bom senso, essas pequenas discussões podem gerar coisas positivas pois você pode descobrir o que gosta e o que não gosta na outra pessoa. Tem  hábitos e costumes que para você é normal, mas que para o parceiro é incomodo e isso tem que ser discutido.  Exemplo: você acha incômodo sua esposa ficar horas pendurada no telefone com as amigas. O que você faz? Chamá-la e dizer o quanto isso o incomoda e se ela poderia fazer tal ligação quando você não está em casa, a fim de poupar discussões desnecessárias. O que para ela pode não ser nada demais, para ele pode ser o fim do mundo. Nessas horas temos que ter paciência para chegarmos num acordo onde ambos são beneficiados, senão a coisa vai ficando cada vez mais carregada  virando uma bola de neve.

Quem diz que nunca discutiu em casa, nunca discutiu com algum amigo, parente, marido, ou  seja lá quem for, ou está mentindo descaradamente ou realmente é alguém que não tem opinião. Li um livro, que uma senhora dizia que as relações tem que ter brigas saudáveis,  para ter o reconciliamento depois, e comentou ainda: " - Mostre-me um relacionamento sem brigas e eu lhe mostrarei o tédio!"

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domingo, 13 de novembro de 2011

Tema do Show

De todas as músicas que o Pearl Jam tocou, essa em especial, sempre vai me fazer lembrar do show que fomos em Curitiba, esse mês. E com vocês, Given To Fly!




Bom Domingo a todos!

sábado, 12 de novembro de 2011

Show Pearl Jam - Parte Final

Com apenas alguns minutos de atraso, começou a aparecer fumaça no palco, acompanhado de um teclado ou piano, não sei ao certo,  e no meio daquilo tudo, o Pearl Jam abre o show com a música "Go". Histeria total, com aquela multidão pulando e cantando junto, e os flashes das câmeras fotográficas não paravam. E assim começou o show tão esperado por tantos fãs, que cantaram do começo ao fim, as 32 canções que eles tocaram, quase três horas de show!

Foi simplesmente a noite perfeita!

Durante a pausa de uma música para a outra, Eddie resolveu conversar com a galera, em portugês, dizendo: "- Essa noite vai ser incrível", "Curitiba é nossa" e no final, "Nós vamos cuidar bem de vocês". Entre gritos e assovios a banda continuou tocando seu repertório, e para delírio da multidão começaram a tocar, segundo Eddie, "a música" - Even Flow. Confesso a vocês que se ele não tocasse essa música, ficaria faltando alguma coisa, mais muito pelo contrário, ele tocou todas as músicas que eu adoro e outras que nem conhecia ainda e acabei gostando de cara. Foi o melhor show da minha vida, sem dúvidas.

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A empolgação e a emoção dele estavam estampadas no rosto quando aparecia a imagem gigantesca no telão, e a multidão cantava tão alto, que algumas vezes ele parou de cantar e ficou olhando encantado,  a multidão entoar a canção. Foram momentos inesquecíveis.


Ficamos no show por quase uma hora e meia, e depois, infelizmente tivemos que voltar para o hotel. Você deve estar se perguntando por que nós, malucos, saimos antes de terminar o show que esperamos tanto  para ver. Pois eu explico. Como todos nos falaram que era muito perigoso andar sozinho a noite em Curitiba, resolvemos sair antes de acabar o show, pois ainda haveriam bastante pessoas circulando na rua, o que diminuiria nossa probabilidade de sermos assaltados. Mas então por que vocês não esperaram a multidão sair e foram junto com eles? Bem, se vocês vissem o tamanho da platéia, apenas umas 23 mil pessoas,  e o tamanho do portão onde toda essa gente iria passar, você teria feito o mesmo que nós, sem dúvidas. Saímos então do estádio e encontramos uma barreira policial no final da rua, e fomos perguntar à um deles como chegaríamos a rodoviária a pé, já que não havia nem sombra de um taxi por perto. O policial nos olhou com aquela cara que já comentei em outro post e respondeu:  "- Olha, se vocês forem por aqui, é bastante perigoso, mas como estamos vendo, não tem quase ninguém na rua, então dá para ir. Vocês tem que ir até ali onde tem aquela pessoa, cortar pelos trilhos do trem, por baixo do viaduto e do outro lado é a rodoviária." Nós olhamos o caminho descrito por nosso informante e a escuridão era tenebrosa, o que nos restou simplesmente correr dali até no outro lado na rodoviária. Saímos em disparada igual dois fugitivos da polícia, passando correndo por aquele lugar escuro e pouco habitado, pulando o trilho do trem, e continuamos correndo até chegar na frente da rodoviária. Havia um casal sentado embaixo do viaduto vendendo alguma coisa, mas passamos correndo tão rápido que nem conseguimos entender o que eles nos ofereceram. Acho que até eles ficaram com medo que nós fôssemos os assaltantes. Mas não paramos aí. Tinham mais algumas ruas para atravessar para chegar ao hotel. Continuamos correndo até que enfim chegamos na porta do hotel, sãos e salvos!


O fôlego parecia não voltar mais (nessas horas percebemos o peso da idade), e entramos no hotel diretamente para o quarto 122, o tal quarto do remanejamento, lembram? Para nossa surpresa, o show continuava no estádio, que eram a poucos metros do hotel, e escutávamos nitidamente o show acontecendo, as músicas tocadas, enfim, só não continuavamos vendo a banda, mas o som estava muito bom. Tomamos um banho, colocamos os pijamas e nos deitamos na cama com algumas guloseimas para escutar o resto do show. Foi bem diferente, ficar sentados numa cama de hotel, ouvindo Eddie Vedder cantar tão pertinho, e ao vivo, comendo chocolate e salgadinhos. Aproveitamos para ouvir até o último minuto de show, deitados confortavelmente naquela cama, e ainda desacreditados que tínhamos visto Eddie Vedder em pessoa a poucos metros de distância, afinal de contas, as músicas dele  marcaram o ínicio do meu namoro com meu marido. O show foi  tão bom, que por esse motivo tomamos  a decisão de um dia, quem sabe muito em breve, ir ver outro show do Pearl Jam.

E para finalizar o post, a nossa volta para casa foi bem mais tranquila que a ida, saímos de Curitiba as 6:20 da manhã do dia dez, e chegamos em casa mais ou menos 10:30 da manhã. Aproveitamos o resto do dia para descansar, após um demorado banho e um café da manhã recheado de coisas boas. Melhor do que isso? Estraga!

Flávia Imensamentefeliz Bertolini!   ;)

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Show Pearl Jam - Parte 2

Após uma hora e meia, esperando no sol, e fazendo mais ou menos cinquenta voltas para chegar no portão, finalmente conseguimos entrar. Euforia total quando vimos o palco montado e algumas pessoas aglomeradas,  praticamente acopladas nas grades em frente o palco. Havíamos encontrado três amigos aqui da city e resolvemos nos juntar para admirar e cantar com Ed Vedder.

Não preciso dizer o tamanho da nossa empolgação, basta olhar para a foto, né?

 Chegamos perto do palco,  já eram 18 horas passadas e resolvemos fazer o que todos estavam fazendo, ou seja, sentar no chão e esperar ansiosamente o show começar. Já haviam várias pessoas sentadas, e não foi difícil começar uma amizade com esse povo,  que vinham de vários  lugares do Brasil para prestigiar o Pearl Jam.

E o povo ansioso esperando pela hora de ver o Pearl Jam tocar...


Enquanto isso a conversa rolava solta!

E por aí ficamos sentados conversando, comendo bolachas, tomando refrigerantes e rezando para que a hora passasse voando até as 21:00 quando o Pearl Jam começaria a tocar. O sol nos fazia companhia constante, desaparecendo quando eram quase oito horas da noite. Então começaram a arrumar os instrumentos para a banda de abertura começar a tocar. Era incrível, pois bastava aparecer qualquer pessoa no palco para a multidão começar a gritar e se empurrar para frente, tentando chegar mais perto do palco. A ansiedade para ver o Eddie Vedder no palco era absurda.

E a banda de abertura começou a tocar logo após às oito da noite. Uma banda escolhida por Eddie Vedder, que colocou a multidão para pular. Extremamente animados, X (esse era o nome da banda), era composta por três cantores já mais velhos, mas não menos empolgados. Fizeram um show e tanto. E não é que quando estavam tocando a última música, surge no palco, sem ser anunciado, Eddie Vedder em carne,  osso e voz e começa a cantar junto com a banda. Nessa hora eu e as mais de vinte mil pessoas entraram em êxtase. Não tenho como descrever o sentimento e a emoção de vê-lo cantando a alguns metros de distância de nós. Era um misto de emoção, felicidade, desespero e incredulidade, que Eddie Vedder em pessoa estava na nossa frente, cantando, e que finalmente depois de tanta espera, realizando o sonho de várias pessoas, inclusive o meu!

X  - Banda de Abertura escolhida por Eddie Vedder.

E quando ele apareceu no palco, a multidão delirou...

Assim que terminaram de tocar a última música, todos começaram a se retirar do palco, mas Eddie virou para a multidão e a primeira palavra que nos disse  foi "oi", e a multidão devolveu um "oi" tão eufórico, que chegava a emocionar. A gritaria só parou quando ele desapareceu atrás do palco. E então começaram a arrumar o equipamento do Pearl Jam que logo começaria a tocar.

Vamos fazer uma pausa para tomar uma água e voltaremos no próximo post.

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Show Pearl Jam - Parte 1

Como todos sabem, quando eu soube que o Pearl Jam tocaria no Brasil, principalmente aqui pertinho, em Curitiba, coloquei na cabeça que eu e meu marido iríamos de qualquer maneira. Dito e feito, agora vou contar em detalhes como tudo aconteceu, nossa aventura desde o momento da ida, o show e a volta.

Começando com a ida, que havíamos programado para o dia nove de manhã,  fomos com o nosso carro, com hotel reservado e com um GPS pois nenhum dos dois sabiam andar dentro de Curitiba. Malas prontas no carro, partimos as 11 horas da manhã para chegar no hotel mais ou menos as 15 horas. A viagem foi super tranquila, sem intempéries, o dia estava ensolarado e lindo, apesar do calor, mas nada que o ar condicionado não tenha resolvido. Quando entramos em Curitiba, eis que o GPS pifa. Após resolvido o problema, pegamos um enorme engarrafamento onde levamos quase vinte minutos  para percorrer dois quilômetros. Acabamos chegando no hotel as 15:30 horas. 

Ao chegar no hotel, fomos informados que o andar onde ficaríamos, estava inundado pois havia estourado um cano e fomos remanejados para outro hotel, próximo desse que havíamos reservado. Fomos acompanhados até o outro hotel e quando chegamos lá já vimos de cara que era bem inferior ao que havíamos reservado anteriormente, detalhe, pelo mesmo preço. Bem, como a cidade estava entulhada de gente para o show, ficamos por aí mesmo, sendo que só precisávamos de um chuveiro e uma cama pós- show.

Acomodamos as nossas coisas no quarto e partimos a pé até a rodoviária que ficava mais ou menos uns três minutos do hotel, para pegar um taxi e ir ao estádio onde aconteceria o show. O estádio era atrás da rodoviária e era muito perto ir a pé, o problema eram as pessoas que ficavam acampadas no caminho onde tínhamos que passar: moradores de ruas, assaltantes, segundo informações colhidas, enfim, pessoas que depois vimos na fila de entrada que passavam olhando para a multidão e diziam um para o outro: - Eu não gosto de show, mas eu gosto de gente...entendeu? O jeito foi pegar um taxi. Agora deixa eu falar do taxista. Um cara de cabelos comprido, com a hiperatividade a flor da pele, para falar e dirigir, buzinando e freiando seco a cada metro percorrido. Disse que era perigoso andar a noite em Curitiba e que queria estar bem longe na hora que o show acabasse, e que se andássemos junto com a multidão no final do show em direção a rodoviária,  talvez tívessemos sorte e não seríamos assaltados. Nós já estávamos cabreiros pois todas as pessoas que pedíamos informações faziam aquela cara de: putz, vocês tão fudidos para voltar!

Enfim chegamos ao local do show, Estádio Durival Brito, e o que vimos foi assustador. Haviam pessoas esperando os portões abrirem desde as oito horas da manhã, então não preciso dizer o tamanho das filas. Essa era a fila para a pista 1, onde nós também teríamos que entrar e aguardar a abertura dos portões que estavam programados para as 17 horas:

Essa era a fila que entramos - Pista 1
E a fila continuava dobrando a esquina!


Haviam pessoas de todos os cantos do Brasil, todas super empolgadas apesar do cansaço, algumas empolgadas até demais, enquanto esperavam os portões abrir, a cerveja descia como água, tenho até a impressão de que alguns nem chegaram a ver o Pearl Jam entrar. Enfim, após quinze minutos de atraso,  os portões se abriram, e vagarosamente a fila começou a andar!

Mas, continuaremos a parte 2 no próximo post. Aguardem!



segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Vizinhos

A mais ou menos dois anos atrás,  quando eu e meu marido resolvemos morar juntos, saímos a procura de terrenos para comprar e construir nosso tão sonhado lar. A idéia inicial era comprar alguma coisa não muito cara, em um lugar livre de enchentes e que não fosse perigoso, em matéria de assaltos. Enfim, achamos o terreno onde hoje construímos nossa casa e sinceramente fomos abençoados na escolha do terreno. Em um lugar alto, bastante ventilado, com pouco sol no verão e muito no inverno, um pátio grande atrás da casa,  para nossa horta e futuramente nossa áera de festas, rua calçada, enfim, melhor estraga.  Mas é claro que não poderia ser tudo tão perfeito. A única coisa que acaba estragando tamanha sorte,  são os vizinhos. Devo admitir que nosso vizinho do lado esquerdo (olhando de dentro de casa para a estrada principal),  nunca está em casa, sendo que, praticamente não incomoda, apesar de ter um cachorro que adora assustar meus gatos quando os solto no pátio de casa, mas em compensação o do lado direito, o da frente e o de trás, fala sério!

Vamos começar com o vizinho dos fundilhos. Família extremamente barraquenta, onde escutamos  gritos de uma mulher que briga 24 horas por dia com todo mundo, o marido (eu acho) que resolve colocar fogo quando você acabou de estender a roupa no varal ou acelerar o carro as  onze horas da noite, provavelmente para a bateria não "arriar", sabe como é carro velho. Quanto aos filhos nem vou comentar, pois provavelmente são surdos devido ao volume do rádio nos sábados a tarde.



O vizinho da frente provavelmente é parente dos de trás. São um casal super novo, com uma penca de filhos e aquela mãe de vez enquando dá cada grito que você chega se assustar achando que está acontecendo algum assassinato. E aquelas crianças (tem dois menores de três anos), choram, gritam e brigam dia e noite. Sério, o que faz um casal tão jovem com três filhos pequenos, mas um ou dois adolescentes que nunca descobrimos quem são pois a casa está sempre abarrotada de gente. Detalhe que a casa deve ter no máximo 70 metros quadrados. Onde dorme toda essa gente? E para finalizar ligam o som do carro a todo volume nos finais de semana, com as caixas de som viradas para nossa casa, tocando músicas de final de bailão! Oh Deus!




E o último porém não menos barulhento é o da direita. O cara me constroe uma mansão, ocupando o terreno todo e quase não consegue colocar o carro na garagem sem fazer duzentas manobras, pois todo o espaço possível e imaginário usou para fazer uma casa de dois andares com mais ou menos trezentos metros quadrados para morar em quatro pessoas, sim,  quatro pessoas. Inacreditável a capacidade que as pessoas tem de construir coisas para mostrar para os outros. Isso que enquanto a casa era construída, eles traziam todos os parentes para ver a obra e com muita modéstia comentavam: "- É uma casa pequena, só para nós quatro, mas faltam muitas coisas ainda para fazer."
Me diz que isso não é mania de grandeza? E agora aquelas quatro pessoas passam dia e noite limpando, esfregando, brigando e sabe mais lá o que, e tudo isso acompanhado de um rádio que mais parece um ninho de abelhas. Que graça tem? Cadê a paz e a harmonia entre família?


Sempre digo que eu e meu marido somos privilegiados, pois se não fossem os vizinhos barulhentos, seria perfeito morar aqui, mas claro que nada é 100%. Quando quero dormir,  que o barulho realmente incomoda, coloco fones de ouvido com minhas músicas preferidas e pronto, posso dormir tranquila, e quanto as brigas e gritarias chegam a ser divertidas tamanha ignorância das pessoas envolvidas.
Ainda vamos realizar nosso sonho de ter uma casa no campo e quando esses malditos vizinhos resolverem fazer barulho, colocamos nossas coisas no carro, junto com os mimis e vamos para o campo descansar, ouvir as nossas músicas e o mais importante, ter paz!

Boa semana!

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Dia de Pagamento

 Depois de trabalhar arduamente pesados trinta dias, você finalmente sabe que hoje é o dia de receber seu suado pagamento e devido a isso, hoje você acordou mais animado, ou não. Claro que para alguns, o dia do pagamento é dia também de decepção, pelos milhares de descontos e tudo mais o que um reles trabalhador pode receber, ou melhor, não receber, devido a tantos impostos e coisas inventadas pelo governo para nos sugar o único e miserável trocado que nos resta. Mas para você que cumpriu metas, fez horas extras ou qualquer outra coisa que aumente sua remuneração, mesmo sendo um reles trabalhador também, hoje é o grande dia.  Só o fato de você saber que daqui algumas horinhas, sua conta bancária estará recheada, é motivo para rir a toa e o bom humor dar as caras novamente. 

Aí você corre para o caixa eletrônico e vê aquela fila gigantesca porque todos os seus colegas de trabalho tiveram o mesmo pensamento que você, ou seja,  sacar o rico dinheirinho. Bem, isso acontece com a maioria dos trabalhadores e é inevitável enfrentar filas, ainda mais  se você tem pressa de sentir em suas mãos o peso de seu pagamento, ou precisa desesperadamente  pagar suas contas porque os juros estão subindo a cada segundo que você espera na fila. Aí meu amigo, a coisa complica!

Eita nóis!

Mas, para os menos apressados e afortunados que conseguem chegar ao fim do mês, ou ao próximo pagamento com algumas migalhas na conta, o que é digamos de passagem,  uma raridade, tem a opção de poder retirar seu dinheiro quando todos os outros apressados colegas já praticamente o gastaram. Aí está a vantagem de saber controlar seu dinheiro, de evitar filas, trânsito e tudo mais o que lhe atrapalhar nessa ansiosa tarefa de resgatar seu árduo pagamento mensal.

Outra sensação maravilhosa é comprar coisas. Coisas que eu falo, em nome de minha pessoa são: livros, roupas, perfumes, guloseimas (isso só uma vez por mês, senão para que pagar academia, né?), sapatos, bijouterias, enfim, coisas que só as mulheres entendem e sabem o prazer de o fazer. Claro que homens também gostam de comprar coisas, afinal, quem não gosta de comprar coisas? E a melhor época para fazer isso é assim que você consegue ter seu pagamento em mãos para então, ir às compras!

O meu pagamento ja chegou esse mês então vocês me desculpem,  mas terei que abandoná-los por um bem maior, ou seja, comprar e pagar coisas!

Bjos!




terça-feira, 1 de novembro de 2011

Halloween

A história do Halloween surgiu entre os povos celta, que acreditavam que o último dia de verão (31 de outubro), os espíritos saíam do cemitério para tomar posse do corpos dos vivos. Para assustar esses espíritos, os celtas colocavam em suas casas objetos assustadores como abóboras enfeitadas, ossos decorados, caveiras, etc. Por essa data ter relação ao mundo dos espíritos, o halloween foi logo associado a figuras de bruxas e feiticeiras.



Existem várias lendas do dia das bruxas, entre elas:

- Se você colocar uma roupa do avesso e andar de costas durante a noite de halloween, então, a meia noite você verá uma bruxa.
- Se um gato preto cruzar o seu caminho, você deve voltar pelo caminho de onde veio, pois se não fizer, é azar na certa!
- As bruxas se reuniam duas vezes por ano: 30 de abril e 31 de outubro (mudanças de estações), onde participavam de uma festa chefiada pelo Diabo, onde jogavam feitiços e maldições em qualquer pessoa.
- Todo espírito que morresse durante o ano, voltaria na noite de halloween,  a procura de um corpo para possuir e usar pelo próximo ano.
- Os espíritos malígnos ficavam mais calmos quando era deixado comida para eles..


Bem, eu desde pequena sempre fui fissurada em figuras lendárias como bruxas, vampiros, espíritos e tudo o que é anormal, talvez porque quase nasci no dia das bruxas? Na verdade nasci sim no dia 31 de outubro, mas por um erro de papai e mamãe que perceberam só depois, fui registada dia 30. Mas não tem problema pois mesmo com esse pequeno detalhe posso comemorar  meu aniversário com o tema Halloween, hehehe!

Antigamente a noite das bruxas era motivo de pânico, medo e de mau agouro, mas hoje as coisas mudaram bastante, perdendo aquele pavor de que os mortos sairiam do túmulo para nos possuir. Agora tudo é motivo de divertimento, festa e o melhor é que ninguém mais tem medo. Mas acho interessante manter a lenda viva e  passar para outras gerações, para que todos saibam que, o que um dia foi motivo de terror, hoje em dia é motivo de festa.

Bom feriadinho!